quarta-feira, 19 de maio de 2010

HISTÓRIA DA CIÊNCIA NO BRASIL













A História da Ciência no Brasil começou eficazmente somente nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real portuguesa, dirigida por D. João VI, chegou em Rio de Janeiro, escapando-se da invasão do exército de Napoleão em 1807. Até então, o Brasil não era muito mais do que uma colônia pobre, sem universidades, mídias impressas, bibliotecas, museus, etc, em um contraste absoluto às colônias da Espanha, que tiveram universidades desde o século XVI. Esta era uma política deliberada do poder colonial português, porque temiam que aparecessem classes de brasileiros educados impulsionados pelo nacionalismo e outras aspirações para a independência política, porque tinha acontecido nos EUA e em diversas colônias espanholas da América latina. Algumas fracas tentativas de estabelecer a ciência no Brasil foram feitas em torno de 1783, com a expedição do naturalista português Alexandre Rodrigues, que foi emitido pelo ministro principal de Portugal, Marquês de Pombal, para explorar e identificar a fauna, a flora e a geologia brasileira. Suas coleções, entretanto, foram arruinadas na França, quando Napoleão invadiu, que estavam sendo transportadas para Paris por Étienne Geoffroy Saint-Hilaire. Em 1772, a primeira sociedade instruída, Sociedade Scientifica, foi fundada no Rio de Janeiro, mas durou somente até 1794. Também, em 1797, o primeiro instituto botânico foi fundado em Salvador, Bahia. O D. João VI incentivou todos os acontecimentos da civilização européia ao Brasil. Em um período curto (entre 1808 e 1810), o governo fundou a Academia Naval Real e a Academia Militar Real (ambas as escolas das forças armadas), a biblioteca nacional, os jardins botânicos reais, a Escola de Cirurgia da Bahia e a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Primeiro Império Após ser independente de Portugal, declaração feita pelo filho do rei, o D. Pedro I (quem se transformou primeiro Imperador do novo país), suas políticas a respeito mais altamente da aprendizagem, a ciência e a tecnologia vieram a uma paralisação relativa. Nas primeiras duas décadas do século, a ciência no Brasil foi realizada na maior parte por expedições científicas provisórias por naturalistas europeus, tais como Charles Darwin, Maximilian zu Wied-Neuwied, Carl von Martius, Johann Baptist von Spix, Alexander Humboldt, Augustin Saint-Hilaire, Baron Grigori Ivanovitch Langsdorff, Friedrich Sellow, Fritz Müller, Hermann von Ihering, Émil Goeldi e outros. Esta ciência era na maior parte, descrições da fantástica biodiversidade brasileira, de suas flora e fauna, e também suas geologia, geografia e antropologia, e até a criação do museu nacional, os espécimes foram removidas na maior parte às instituições européias. As expedições brasileiras eram raras, a mais significativa é a de Martim Francisco Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva, em 1819. Na área educacional, as primeiras escolas de lei foram fundadas em 1827 em Recife e em São Paulo, mas pelas próximas décadas, a maioria dos advogados brasileiros estudou ainda em universidades européias, tais como a famosa universidade de Coimbra. [editar] Segundo Império As coisas começaram mudar após 1841, quando o filho o mais velho de D. Pedro I, Imperador D. Pedro II veio ao trono quando tinha 15 anos. Nos 50 anos seguintes, Brasil apreciou um monarquia constitucional estável. D. Pedro II era um monarca instruído que incentivava as artes, a literatura, a ciência e a tecnologia e tinha contatos internacionais extensivos nestas áreas. O suporte principal da ciência brasileira e do assento de seus primeiros laboratórios de pesquisa era o Museu Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, que existe até hoje. D. Pedro desenvolveu um interesse pessoal forte e selecionou e convidou muitas personalidades científicas européias respeitáveis, tais como von Ihering e Goeldi, para trabalhar no Brasil. E seus ministros e senadores assistiam freqüentemente a conferências científicas no museu. Lá, o primeiro laboratório do fisiologia foi fundado em 1880, sob João Baptista de Lacerda e Louis Couty.





Oswaldo Cruz

Oswaldo Gonçalves Cruz (São Luís do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Foi o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz e, hoje, respeitado internacionalmente.




Paulista, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887, formando-se em 1892. Em 1896, estagiou no Instituto Pasteur, em Paris, onde foi discípulo de Émile Roux, seu diretor à época. Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias brasileiras. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada à época, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo. Foi então criado o Instituto Soroterápico Nacional (1900), cuja direção assumiu em 1902. Diretor-geral da Saúde Pública (1903), coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu o presidente Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. Premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, realizado em Berlim (1907), deixou a Saúde Pública (1909). Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis. Doente, faleceu um ano depois, não tendo completado o seu mandato.

Carlos Justiniano Ribeiro Chagas






Carlos Justiniano Ribeiro Chagas (Oliveira, Minas Gerais, 9 de julho de 1879 — Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1934) foi um médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil, iniciou sua carreira no combate à malária, mas destacou-se ao descobrir o protozoário Trypanosoma cruzi (cujo nome foi uma homenagem ao seu amigo Oswaldo Cruz) e por ser o primeiro e o único cientista na história da medicina que descreveu completamente a doença que esse protozoário causa, a tripanossomíase americana, conhecida popularmente com o seu nome, doença de Chagas. Foi diversas vezes laureado com prêmios de instituições do mundo inteiro, sendo as principais como membro honorário da Academia Brasileira de Medicina e doutor honoris causa da Universidade de Harvard e Universidade de Paris. Também trabalhou no combate à leptospirose e às doenças venéreas, além de ter sido o segundo diretor do Instituto Oswaldo Cruz.

2 comentários:

  1. Além do Oswaldo Crus e Carlos Chagas você já ouviu falar de outros cientistas brasileiros?
    Quem?

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  2. César Lattes foi um dos maiores físicos brasileiros, descobriu a particula meson-pi o que representou grande avanço nas pesquisas cientificas em sua época.

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