sábado, 13 de março de 2010

CIÊNCIA PRIMITIVA

Nossos ancestrais já sabiam de diversas relações entre o tamanho do cabo e o peso do percutor para que um martelo pudesse, ou quebrar pedrasduríssimas, ou talhar uma colher de madeira; já usavam contrapesos para controlar o impacto e a direção dos golpes e usavam espécies de amortecedores para aproveitar os estilhaços da pedra.


Medicina Primitiva

O médico primitivo certamente empregava medicamentos feitos com produtos de origem animal ou vegetal.

Um dos mais surpreendentes aspectos do tratamento de saúde primitivo foi a prática da trepanação, operação que consiste em perfurar o crânio. Qual seriia a razão dessa prática? É difícil responder; talvez para aliviar a pressão causada por choques ou, possivelmente, para permitir a saída dos espíritos do mal.



A trepanação, bem como outras cirurgias simples, abririam caminho para o conhecimento do interior do corpo.

A transformação do conhecimento do homem daquilo que hoje chamaríamos ciências biológicas em uma ciência foi, porém, lenta. Durante um longo tempo, ele só conseguiu coligir fatos desconexos e, vez por outra, juntar algumas indicações detalhadas, mas a reunião de tudo isso em um esquema coerente de conhecimento era outro problema. Havia tantas variações, mesmo em animais e vegetais da mesma espécie, que se tornava difícil a sua catalogação racional.

E no mundo da física?

As coisas foram bem diferentes. Nesse campo, a observação de causa e efeito era bem mais fácil, e encontrar uma idéia subjacente que pudesse ser aplicada a uma grande variedade de casos não era tarefa muito complicada. A idéia do número é um exemplo.

Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser pescador e coletor de alimentos para fixar-se no solo.


No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele soltava os seus carneiros e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho. Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um saco.

A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação.




Certamente, constatou-se bem cedo que o número pode ser aplicado a uma grande variedade de coisas - a praticamente tudo.

O homem é uma unidade, tem uma boca, um nariz, uma cabeça, um corpo. Também possui dois olhos, dois ouvidos, dois braços, duas pernas. A mão com seu polegar e quatro dedos. Todos juntos, o polegar e os dedos, faziam um cinco. Assim se chegou aos fundmamentos da aritmética.

Inicialmente, houve a idéia de contar: uma idéia abstrata que se podia pensar sem a presença de qualquer objeto material. Podia-se se pensar no um, ou no dois, ou em qualquer número. Além disso, tais "números" pareciam ter suas próprias propriedades. O número um era um componente de todos eles; era universal. O dois também fazia parte de muitos números, em toda a classe dos números "pares". Mas havia também os outros números, os "ímpares", alguns dos quais não eram divisíveis por nenhum outro, exceto pelo um. Estes pareciam constituir números especiais, com uma individualidade única, uma significação aparentemente misteriosa e potente, e não tardou muito para que surgisse uma espécie de magia numérica, uma numerologia mística.





A técnica da aritmética, útil e poderosa, desenvolveu-se a par com a numerologia, e logo os números aumentaram muito além daqueles que podiam ser contados nos dedos dos pés e das mãos

A astronomia talvez tenha sido o primeiro estudo distinto a incorporar a aplicação da matemática. Para se usar o céu como relógio ou calendário, necessitava-se de números.

Não há dúvida de que o homem primitivo olhava para o céu noturno, e deve tê-lo feito ao mesmo tempo com espanto e curiosidade.

A aparência inconstante do c´´eu era algo que cativava a mente e a imaginação do homem primitivo. O lento e o majestoso movimento do céu durante a noite, conduzindo as estrelas de um lado a outro do horizonte, era uma visão extraordinária. Da mesma forma, o movimento da lua, que não apenas se levantava e se punha, mas também mudava de forma. Era também um medidor de tempo, quase ideal. Todos os calendários primitivos eram baseados na lua.



O céu sempre atraiu a imaginação; as crenças inconstantes do homem a respeito dele, o desenvolvimento de suas idéias sobre a natureza do céu constituem um fio que nos guia através do labirinto das diferenças culturais em várias civilizações. E, além disso, as idéias a respeito do céu agem como um espelho, pois refletem as crescentes atitudes científicas do homem, e serão particularmente úteis para nós, à proporção que nossa história for se desenrolando...

7 comentários:

  1. Em relação a esse texto e o que discutimos nas aulas. O que você gostaria de destacar sobre a Ciência Primitiva?

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  2. A ciência Primitiva foi o início da idéia de números, onde grandes filosófos foram descobrindo a maneira de contar, no início eles sabiam contar até dois, e grandes descobertas foram feitas a partir desse momento até os dias de hoje.

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  3. ACREDITO QUE FOI A BASE DE TUDO, ONDE TUDO COMEÇOU, E É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA NOSSA HISTÓRIA! SEM A CIÊNCIA PRIMITIVA AS OUTRAS NÃO TERIAM EXISTIDO, E NÃO TERÍAMOS NADA DO QUE TEMOS HOJE!!!!

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  4. FOI A GRANDE DESCOBERTA, SEM A CIÊNCIA PRIMITIVA ACREDITO QUE NADA SERIA COMO É HOJE.
    MARCOS PAULO M. DI GIULIO
    MATEMÁTICA 6º SEMESTRE.

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  5. A ciência Primitiva, é o início de todo um desenvolvimento, pelo qual podemos estudar e entender, o que e como foi realizado.
    Márcio 6° sem. Matemática

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  6. A ciencia primitiva, foi e ainda é uma das mais importantes épocas, pois daí que se começou a notar a difernça das forças o que era duro, o que precisa para certas dificuldades. Foi aí que começaram a pensar em numeros, começaram a relacionar a contagem com os dedos das mãos e dos pés. Fora a curiosidade que eles tinham em relacionar a estrela dos céu em seus movimentos. Foi muito legal essa era e seus descobrimentos.

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  7. A ciência primitiva surgiu da necessidade dos homens sobreviver, embora estivessem desenvolvendo a evolução do saber não tinham conciência de suas realizações, e foi graças a capacidade do homem de construir conhecimento que ele desenvolveu e domina o planeta.

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